sexta-feira, 13 de março de 2009

Aprena um pouco sobre Piercing íntimos!!!



Piercing íntimo: Karina Bacchi tem. O que você acha disso? Piercing teve o seu retorno lá pela década de 70, com os punks. Aqui no Brasil, já nos anos 90, as meninas exibiam suas jóias no umbigo pelas praias, os adolescentes mostravam brincos no nariz, sobrancelha ou língua, e muita gente ligava essa onda à era clubber. Hoje, a febre passou mas os estúdios de piercing continuam por aí, estabilizados.E o furo promete virar assunto novamente: sabe a surpresa prometida por Karina Bacchi na capa da Playboy que está nas bancas? O Chic viu, e é um brinco na genitália! Será que a moda pega?Mercado fortePara André Meyer, um dos piercers mais conhecidos e tradicionais de São Paulo, o mercado de piercing hoje está descentralizado. “Popularizou tanto que a procura é enorme”, ele explica. Ele diz que, de acordo com o que sai na mídia, a procura por furos em lugares específicos é maior: “na época da Carla Perez, todo mundo quis fazer no umbigo, por exemplo”. Então Karina vai aumentar a procura pelo piercing nos genitais? Meyer diz que pelo menos uma vez por semana, em média, alguém faz o pedido no estúdio dele. Zuba, outra piercer bem conhecida, conta que a procura é pouca, “mas muita gente tem. Principalmente as que você menos imagina, geralmente são pessoas mais caretinhas (risos)”. Na história Segundo Leusa Araújo, autora de Tatuagens, piercings e outras mensagens de corpo, a perfuração genital não é nova na história do homem. Existem registros ancestrais da prática, normalmente ligada a rituais de passagem. Ela conta que o antropólogo Anthony Seeger já registrou a perfuração do pênis entre os índios Suyá brasileiros, por exemplo (tribo que hoje vive no Parque Nacional do Xingu). “Mas [o furo] não tem o objetivo de adorno ou estímulo sexual, como hoje. Furavam para fazer sangrar”, ela explica.Não existem registros de perfuração genital para mulheres com o objetivo de adorno e estímulo da sexualidade ao longo da história. “Temos conhecimento de vários casos de mutilação do clitóris em várias culturas, mas nos dois anos que passei pesquisando para o livro, não encontrei nada além disso”.“Os motivos para fazer piercings íntimos podem incluir um símbolo do relacionamento [tipo aliança], tentativa de melhora na relação sexual com o aumento da sensibilidade, ou mesmo o renegar a relação sexual”, conta Meyer. “Na sociedade moderna a procura é mais pelo fetiche, valorizar determinada parte do corpo com uma jóia”.Tanto Meyer quanto Zuba furam regiões íntimas se o cliente quiser. Ela conta que a pessoa precisa ficar dois meses sem manter relação sexual após o procedimento, para evitar troca de secreção e lesões no local. “As mulheres geralmente colocam [a jóia] nos grandes lábios ou na pelinha acima do clitóris, com a bolinha da argola batendo nele. Diretamente no clitóris é mais difícil ter pedido, acho que é por medo”.Meyer avisa que o processo pode ser bem traumático já que a região é muito sensível. É necessária também uma série de cuidados com a higiene após o furo. Se mesmo assim o(a) leitor(a) está disposto(a), segue o serviço:

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