sexta-feira, 13 de março de 2009

Aprenda a cuidar do seu piercing.


Cuidados com seu piercing. Existem diversos materiais para as jóias.Apesar de normalmente se dizer que o mais indicado é o Aço cirúrgico, tal nãoé verdade.O ideal será usar material como o Ouro com mais de 14kt, Titânio ou mesmo o teflon. Para a cicatrização nunca usar água com sal pois contém inúmeras impurezas. Deve-se evitar também álcool, água oxigenada, mertiolate e mercúrio. O ideal será lavar os piercings durante os primeiros meses com uma solução estéril de água do mar, como o Rhinomer, ou sabonete anti-séptico (como Soapex), ambos à venda nas farmácias. Pode ocorrer inflamação no local (vermelhidão, secreções e acúmulo de pus), além de alergia. Deve-se evitar piscina, mar e sauna por trinta dias. Não se deve consumir bebidas alcoólicas ou comidas gordurosas durante o periodo da cicatrizaçao. O tempo estimado para a cicatrização do piercing é de 6 a 8 semanas para o lábio, 6 a 8 semanas para a língua, 2 a 3 meses para a sobrancelha, 3 meses a 1 ano para cartilagem da orelha e nariz, 6 meses a 1 ano para umbigo e 4 meses a 1 ano para mamilo. • Lave as mãos com sabonete anti-séptico antes de tocá-lo. • Lave a boca com anti-séptico bucal diluído em água após as refeições. • Limpe o piercing somente duas vezes por dia, na fase de cicatrização. • Não permita que outras pessoas toquem em seu piercing sem lavar as mãos. • Evite sauna, piscina, banho de mar, lagoa e excesso de sol. • Atritos causados por roupas apertadas, pesadas ou movimentos excessivos podem causar quelóides, irritação da pele. Isso forma um vermelho escuro ao redor do piercing, podendo levar até à rejeição. • O piercing só pode ser trocado ou retirado quando o local perfurado já estiver completamente cicatrizado. • Evite roupas justas e sintéticas que fiquem em contato com o piercing, pois dificultam a respiração da pele. • Não submeta seu piercing a nenhum atrito. • Stress, má alimentação, uso de drogas e álcool ou doença podem prolongar o período de cicatrização. • Não tenha contato com fluídos de outras pessoas, como suor, saliva, secreções, sangue, etc. • Deixe longe de seu piercing, cosméticos, bronzeadores, perfumes, roupas de cama suja, aparelhos de telefone ou qualquer objeto de uso público. As infecções são causadas pelo contato com bactérias e fungos que podem estar em qualquer lugar. • Para limpar o piercing, utilize um sabonete anti-séptico e aplique sobre o local, girando lentamente a jóis. Certifique-se que não ficou nenhum resíduo ou secreção. • Só toque no piercing quando estiver limpando. • Para a cicatrização dos piercings bucais, chupe gelo e beba água gelada nos três primeiros dias. Evite beijos e alimentos apimentados. • Não aplique sobre o piercing álcool, água oxigenada, mertiolate, mercúrio e pomadas que não sejam indicadas por um profissional

Aprena um pouco sobre Piercing íntimos!!!



Piercing íntimo: Karina Bacchi tem. O que você acha disso? Piercing teve o seu retorno lá pela década de 70, com os punks. Aqui no Brasil, já nos anos 90, as meninas exibiam suas jóias no umbigo pelas praias, os adolescentes mostravam brincos no nariz, sobrancelha ou língua, e muita gente ligava essa onda à era clubber. Hoje, a febre passou mas os estúdios de piercing continuam por aí, estabilizados.E o furo promete virar assunto novamente: sabe a surpresa prometida por Karina Bacchi na capa da Playboy que está nas bancas? O Chic viu, e é um brinco na genitália! Será que a moda pega?Mercado fortePara André Meyer, um dos piercers mais conhecidos e tradicionais de São Paulo, o mercado de piercing hoje está descentralizado. “Popularizou tanto que a procura é enorme”, ele explica. Ele diz que, de acordo com o que sai na mídia, a procura por furos em lugares específicos é maior: “na época da Carla Perez, todo mundo quis fazer no umbigo, por exemplo”. Então Karina vai aumentar a procura pelo piercing nos genitais? Meyer diz que pelo menos uma vez por semana, em média, alguém faz o pedido no estúdio dele. Zuba, outra piercer bem conhecida, conta que a procura é pouca, “mas muita gente tem. Principalmente as que você menos imagina, geralmente são pessoas mais caretinhas (risos)”. Na história Segundo Leusa Araújo, autora de Tatuagens, piercings e outras mensagens de corpo, a perfuração genital não é nova na história do homem. Existem registros ancestrais da prática, normalmente ligada a rituais de passagem. Ela conta que o antropólogo Anthony Seeger já registrou a perfuração do pênis entre os índios Suyá brasileiros, por exemplo (tribo que hoje vive no Parque Nacional do Xingu). “Mas [o furo] não tem o objetivo de adorno ou estímulo sexual, como hoje. Furavam para fazer sangrar”, ela explica.Não existem registros de perfuração genital para mulheres com o objetivo de adorno e estímulo da sexualidade ao longo da história. “Temos conhecimento de vários casos de mutilação do clitóris em várias culturas, mas nos dois anos que passei pesquisando para o livro, não encontrei nada além disso”.“Os motivos para fazer piercings íntimos podem incluir um símbolo do relacionamento [tipo aliança], tentativa de melhora na relação sexual com o aumento da sensibilidade, ou mesmo o renegar a relação sexual”, conta Meyer. “Na sociedade moderna a procura é mais pelo fetiche, valorizar determinada parte do corpo com uma jóia”.Tanto Meyer quanto Zuba furam regiões íntimas se o cliente quiser. Ela conta que a pessoa precisa ficar dois meses sem manter relação sexual após o procedimento, para evitar troca de secreção e lesões no local. “As mulheres geralmente colocam [a jóia] nos grandes lábios ou na pelinha acima do clitóris, com a bolinha da argola batendo nele. Diretamente no clitóris é mais difícil ter pedido, acho que é por medo”.Meyer avisa que o processo pode ser bem traumático já que a região é muito sensível. É necessária também uma série de cuidados com a higiene após o furo. Se mesmo assim o(a) leitor(a) está disposto(a), segue o serviço: